A educação para crianças e adolescentes hospitalizados não é um fato recente no Brasil. Estima-se que as classes hospitalares existam em nosso país desde a década de 1950. Porém, é possível constatar na literatura da área origens e períodos diversos de implantação desta modalidade de ensino no país. Todavia, apesar das controvérsias existentes, observam-se muitas práticas educativas que vêem sendo realizadas há anos e são pouco conhecidas pela sociedade e pelo próprio Estado.
Durante décadas, as crianças e adolescentes hospitalizados foram silenciados em relação ao direito à educação e eram tratados como se não fossem sujeitos de direitos e necessidades. Nos hospitais públicos brasileiros é possível encontrar o retrato das desigualdades sociais e da condição de miséria que atingem milhares de pessoas desprivilegiadas social e economicamente. A falta de saneamento básico, a fome, a desnutrição, as doenças respiratórias e infecto-contagiosas, as patologias da infância, os maus tratos, acidentes domésticos e acidentes originários da violência urbana demonstram que as crianças e adolescentes, embora protegidos pelas leis, encontram-se precariamente assistidos pelas mesmas.
Esta coletânea reúne educadores de diferentes regiões do país que há alguns anos estão trabalhando na garantia e defesa dos direitos básicos para estas crianças e adolescentes. Estes profissionais estão buscando inserir nos hospitais o universo da cultura escolar. Desta maneira, ao lado de injeções, seringas, soros e sofrimentos, estes professores levam lápis, cadernos, tintas, diversão, alegria, cultura, lazer, arte e educação para modificar e colorir os ambientes hospitalares. Também realizam esforços para que estas práticas educativas sejam tratadas como políticas de Estado e não fiquem a mercê de interesses e das políticas dos governos locais.
Durante décadas, as crianças e adolescentes hospitalizados foram silenciados em relação ao direito à educação e eram tratados como se não fossem sujeitos de direitos e necessidades. Nos hospitais públicos brasileiros é possível encontrar o retrato das desigualdades sociais e da condição de miséria que atingem milhares de pessoas desprivilegiadas social e economicamente. A falta de saneamento básico, a fome, a desnutrição, as doenças respiratórias e infecto-contagiosas, as patologias da infância, os maus tratos, acidentes domésticos e acidentes originários da violência urbana demonstram que as crianças e adolescentes, embora protegidos pelas leis, encontram-se precariamente assistidos pelas mesmas.
Esta coletânea reúne educadores de diferentes regiões do país que há alguns anos estão trabalhando na garantia e defesa dos direitos básicos para estas crianças e adolescentes. Estes profissionais estão buscando inserir nos hospitais o universo da cultura escolar. Desta maneira, ao lado de injeções, seringas, soros e sofrimentos, estes professores levam lápis, cadernos, tintas, diversão, alegria, cultura, lazer, arte e educação para modificar e colorir os ambientes hospitalares. Também realizam esforços para que estas práticas educativas sejam tratadas como políticas de Estado e não fiquem a mercê de interesses e das políticas dos governos locais.
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